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sábado, 13 de dezembro de 2025

Brasília

STF valida por unanimidade prisões de Bolsonaro e mais 6 na trama golpista: penas começam a ser cumpridas

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • 26 de nov.
  • 2 min de leitura
A foto mostra a estátua da Justiça, um dos símbolos mais icônicos do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.Na imagem aparece a figura feminina de olhos vendados, segurando a espada com as duas mãos (posição clássica que representa imparcialidade e firmeza da lei). Ela está em primeiro plano, à direita, esculpida em pedra clara.Ao fundo, destacam-se as enormes lâminas curvas de concreto branco que formam a fachada característica do prédio do STF, projetada por Oscar Niemeyer. Entre as lâminas é possível ver árvores verdes e um pedaço do céu azul, dando um contraste suave entre a rigidez da arquitetura e a natureza ao redor.É uma foto clássica e bastante reconhecida por quem acompanha notícias do Judiciário brasileiro.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil


Por decisão unânime da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (25), foram referendadas as prisões do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais seis réus condenados pela trama golpista que visava subverter o Estado Democrático de Direito durante o governo Bolsonaro. O placar foi de 4 a 0, com votos dos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.


A decisão confirma o trânsito em julgado do processo, reconhecido mais cedo por Moraes após o fim do prazo para recursos (encerrado em 24 de novembro). Com isso, as condenações, proferidas em 11 de setembro por 4 a 1, tornam-se definitivas, e os réus iniciaram o cumprimento das penas no mesmo dia. A inelegibilidade de oito anos também foi mantida.


Contexto da condenação


A Primeira Turma rejeitou, em 14 de novembro, o primeiro recurso dos réus por unanimidade. No mês passado, o ministro Luiz Fux, que votara pela absolvição de Bolsonaro, deixou o colegiado e migrou para a Segunda Turma. A trama envolveu crimes graves ligados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e tentativas de golpe.


Crimes imputados


Os sete réus foram condenados por:

  • Organização criminosa armada;

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

  • Golpe de Estado;

  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça;

  • Deterioração de patrimônio tombado.


Penas e locais de cumprimento  

Réu

Pena

Local de prisão

Status

Jair Bolsonaro (ex-presidente)

27 anos e 3 meses

Superintendência da PF, Brasília

Preso preventivamente desde 22/11; pena definitiva inicia agora

studio.tv.br

Walter Braga Netto (ex-ministro e ex-candidato a vice)

26 anos

Vila Militar, Rio de Janeiro

Cumprindo pena

Almir Garnier (ex-comandante da Marinha)

24 anos

Estação Rádio da Marinha, Brasília

Preso; audiência de custódia em 26/11 às 13h

noticias.uol.com.br

Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF)

24 anos

19º BPM do DF, Complexo da Papuda, Brasília

Cumprindo pena

ctb.org.br

Augusto Heleno (ex-ministro do GSI)

21 anos

Comando Militar do Planalto (CMP), Brasília

Transferido em 25/11

brasildefato.com.br

Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)

19 anos

Comando Militar do Planalto (CMP), Brasília

Transferido em 25/11

brasildefato.com.br

Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin e deputado federal)

16 anos, 1 mês e 15 dias

Foragido em Miami (EUA)

Mandado no BNMP; condenado por crimes menores (sem dano qualificado)

noticias.uol.com.br

Caso especial: Mauro Cid


O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi condenado pelos mesmos crimes, mas beneficiado por delação premiada: pena de 2 anos em regime aberto. No início de novembro, ele retirou a tornozeleira eletrônica após audiência no STF.


Prisão preventiva de Bolsonaro


Além da pena da trama golpista, Bolsonaro está preso preventivamente desde 22 de novembro por violação da tornozeleira eletrônica. Em audiência de custódia, ele confessou o ato, atribuindo-o a "paranoia" causada por medicamentos. O trânsito em julgado do processo foi reconhecido por Alexandre de Moraes após o fim do prazo para apresentação de novos recursos, que terminou na terça-feira (24). O ministro rejeitou os recursos e determinou o início das penas. 


Com informações da Agência Brasil

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