Flávio Bolsonaro confirma pré-candidatura à Presidência em 2026
- Allyson Xavier
- 5 de dez.
- 2 min de leitura
Senador afirma que decisão partiu de Jair Bolsonaro e busca apoio do PL e de Tarcísio de Freitas antes do anúncio

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) confirmou, nesta sexta-feira (5), que será pré-candidato à Presidência da República em 2026. A decisão foi anunciada em texto publicado nas redes sociais, no qual o parlamentar afirma que recebeu a missão diretamente de seu pai, Jair Bolsonaro.
Flávio declarou assumir o compromisso de dar continuidade ao que chamou de projeto de nação e criticou o que considera um cenário de instabilidade, insegurança e desânimo no Brasil.
“É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto. Eu não posso, e não vou, me conformar ao ver o nosso país caminhar por um tempo de instabilidade”, escreveu o senador.
O parlamentar afirmou ainda que, em sua visão, a democracia brasileira estaria “sucumbindo”, e recorreu a elementos religiosos para reforçar seu compromisso com a candidatura.
“Eu me coloco diante de Deus e diante do Brasil para cumprir essa missão. E sei que Ele irá à frente, abrindo portas, derrubando muralhas e guiando cada passo dessa jornada”, disse.
Antes de tornar pública a decisão, Flávio teria buscado o aval de figuras estratégicas do Partido Liberal, incluindo o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que também era cotado como possível presidenciável.
Postagem em conta oficial do Senador Flávio Bolsonaro no X nesta sexta-feira (5).
O anúncio oficial consolida Flávio como herdeiro político direto na disputa presidencial, especialmente após as condições judiciais do pai, que perdeu os direitos políticos e cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Encontro com Jair Bolsonaro autorizado pelo STF
O próximo encontro entre Flávio e Jair Bolsonaro foi agendado para 9 de dezembro, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A reunião ocorre em um momento de reorganização interna do grupo político e sinaliza a transição formal da liderança eleitoral para o senador.
Mesmo antes do início do cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses, Jair Bolsonaro já estava inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sua prisão em Brasília aprofunda a necessidade de o grupo definir um novo nome para 2026, movimento agora consumado com a escolha de Flávio.
Fontes: Terra, Estadão, Agência Senado, Agência Brasil





















