Central de notícias: depoimentos no STF, recuo do IOF e negociações entre EUA e China
- luzarjudith
- 10 de jun.
- 3 min de leitura
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Para todo mundo ver: STF inicia depoimentos de acusados em atos golpistas
Ao negar o impedimento da transmissão pela TV Justiça dos interrogatórios dos réus do chamado “núcleo 1” que apura tentativa de golpe de Estado, o Supremo Tribunal Federal deu início às audiências com oito acusados envolvidos em atos golpistas, começando pelo delator Mauro Cid. Segundo o ex-ajudante de ordens, Bolsonaro recebeu, leu e "enxugou" uma minuta golpista elaborada por assessores. Cid afirmou ainda que o ex-comandante da Marinha Almir Garnier deixou as tropas da Força "à disposição".
Os depoimentos desta semana devem fornecer novos fragmentos da narrativa ocorrida em 8 de janeiro e aprofundar a ligação entre autoridades civis e militares na elaboração da trama. A expectativa é que o plenário forme o entendimento final até o segundo semestre. Para uns, inquisição. Para outros, é a justiça sendo feita.
Haddad e mais um capítulo da novela do IOF
Na noite de domingo (8), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que, após negociações com líderes do Congresso Nacional, foi fechado um acordo para revisar o decreto que aumentava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O recuo poderá ser parcial ou total, dependendo da medida. Para compensar a perda de arrecadação, o governo deve apresentar novas propostas de geração de receita.
O que muda na vida das pessoas?
A revisão favorece, principalmente, grandes investidores e fundos exclusivos. No entanto, não anula os aumentos de IOF que já afetam operações internacionais e investimentos como VGBL, com impacto direto sobre o cidadão comum. Indiretamente, cortes no orçamento ou o repasse de custos por empresas podem afetar serviços públicos e elevar preços — especialmente para quem viaja, consome produtos importados ou realiza transações financeiras de maior valor. Será que a novela do IOF está próxima de um desfecho?
No meio da luta, alguma glória: França Anuncia R$ 100 Bilhões em Investimentos no Brasil
Após encontro entre o presidente Lula e o presidente francês Emmanuel Macron, a França revelou planos de investir R$ 100 bilhões no Brasil. O anúncio fortalece os laços econômicos e políticos entre os dois países, com foco em setores estratégicos como infraestrutura e energia renovável, sinalizando um novo capítulo nas relações bilaterais. Na prática, isso significa mais obras, empregos e melhorias em áreas como transporte, saneamento e energia renovável.
Com a entrada de capital estrangeiro, o país também ganha competitividade e pode atrair novos negócios. Para o cidadão, os reflexos aparecem no médio e longo prazo: cidades mais estruturadas, contas de luz potencialmente mais baratas e novas oportunidades de trabalho — especialmente em áreas verdes e de inovação.
EUA e China retomam negociação estratégica em Londres
Os países voltaram a se falar, mas ainda não sabemos se estão "de bem ou de mal", rs. Isso porque o encontro acontece em um cenário de tensões econômicas, agravadas pela decisão dos EUA de dobrar as tarifas sobre aço e alumínio chineses, que passaram de 25% para 50% desde o dia 4 de junho. A medida ainda enfrenta incertezas legais, após decisões judiciais contraditórias.
E o que isso tem a ver com a gente?
As conversas entre as duas maiores economias do mundo podem influenciar cadeias globais de suprimentos e afetar países como o Brasil, que depende da estabilidade comercial internacional para manter exportações e importações competitivas.
