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Sexta, 08 de agosto de 2025.

TST gasta R$ 1,5 milhão em sala VIP para fugir de “pessoas inconvenientes”

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

Com regalias como carro até a pista e espaço exclusivo no aeroporto de Brasília, ministros terão tratamento diferenciado pago com dinheiro público; contrato foi fechado sem licitação.


Aeroporto de Brasília. Crédito: robert napiorkowski / Shutterstock.com
Aeroporto de Brasília. Crédito: robert napiorkowski / Shutterstock.com

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai gastar cerca de R$ 1,5 milhão para criar e manter, por dois anos, uma sala VIP exclusiva para seus 27 ministros no Aeroporto Internacional de Brasília. O objetivo, segundo o tribunal, é evitar a aproximação de “pessoas inconvenientes” durante embarques e desembarques.

O espaço reservado terá 44 metros quadrados, piso de granito, copa e banheiros privativos. O contrato, firmado sem licitação com a empresa que opera outras salas VIP do aeroporto, prevê também carro exclusivo até a pista e atendimento personalizado, em um modelo similar ao que já é adotado por ministros do STF e do STJ.

“A forma como eram realizados os embarques e desembarques propiciava a aproximação de indivíduos mal-intencionados ou inconvenientes, o que aumentava significativamente os riscos evitáveis para essas autoridades”, diz trecho da nota oficial enviada pelo TST.

Tribunal Superior do Trabalho. Crédito: rafastockbr / Shutterstock.com
Tribunal Superior do Trabalho. Crédito: rafastockbr / Shutterstock.com

O contrato tem validade até abril de 2027 e prevê pagamento de R$ 30 mil mensais de aluguel, além de R$ 2.639,70 de despesas operacionais. A obra, estimada em R$ 85 mil, deve ser concluída até o fim de agosto. Os valores não incluem mobiliário, alimentação e pessoal, que serão realocados de contratos anteriores.

A sala será de uso exclusivo do TST, sem compartilhamento com outros tribunais. O tribunal informou que consultou três empresas antes de optar pela dispensa de licitação, prevista na legislação. Segundo a Folha de S. Paulo, o contrato prevê regalias e atendimento especial para garantir um embarque reservado.

A repercussão nas redes foi imediata, com críticas à falta de prioridade no uso dos recursos públicos em meio a uma série de cortes em áreas essenciais como saúde e educação. O TST, no entanto, insiste que a medida é necessária para proteger seus ministros e garantir condições adequadas de deslocamento.


Fontes: Folha de S. Paulo, InfoMoney, TST, Agência Senado,

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