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Sexta, 08 de agosto de 2025.

Carla Zambelli é presa na Itália após condenação por invasão ao sistema do CNJ

  • Foto do escritor: luzarjudith
    luzarjudith
  • 29 de jul.
  • 2 min de leitura

A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) foi presa na Itália nesta terça-feira, 29 de julho de 2025, em operação conjunta da Polícia Federal (PF) e Interpol. A prisão cumpre mandado do Supremo Tribunal Federal (STF), expedido pelo ministro Alexandre de Moraes em 7 de junho, após Zambelli ser condenada a 10 anos de prisão em regime fechado por envolvimento na invasão ao sistema do CNJ. A parlamentar, que perdeu o mandato, era foragida desde maio.


Deputada Carla Zambelli falando na tribuna na Câmara dos Deputados
Zambelli afirmou sentir-se segura com dupla cidadania ítalo-brasileira. Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

Fuga e Detenção de Carla Zambelli


Com dupla cidadania ítalo-brasileira, Zambelli deixou o Brasil após a sentença, passando por Argentina e Estados Unidos antes de chegar a Roma em junho. Incluída na lista vermelha da Interpol, ela foi localizada pelas autoridades italianas, que homologaram o mandado de prisão do STF. A PF monitorava seus movimentos, e a prisão de Carla Zambelli na Itália ocorreu após superar entraves burocráticos.

Condenação por Crime Cibernético


Zambelli foi condenada por financiar e coordenar, junto ao hacker Walter Delgatti, a invasão ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Documentos falsos, incluindo um mandado contra Alexandre de Moraes, foram inseridos no sistema. A deputada, que se licenciou por 127 dias, alegava perseguição política e acreditava que sua cidadania italiana a protegeria da extradição de Carla Zambelli. Especialistas, porém, citam o caso de Henrique Pizzolato, extraditado em 2015, para afirmar que a Itália permite a extradição em crimes comuns.


Extradição e Repercussão


O processo de extradição de Carla Zambelli agora depende da Justiça italiana, que analisará tratados bilaterais. Enquanto isso, ela segue detida. A defesa, liderada por Fábio Pagnozzi, não comentou o caso. A prisão intensifica debates sobre justiça, crimes cibernéticos e cooperação internacional, marcando um desfecho importante para o caso.


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