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quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Mundo

Trump autoriza operações secretas da CIA e “operações letais” na Venezuela

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura

De acordo com o The New York Times, a decisão foi confirmada pelo próprio presidente dos Estados Unidos. As operações incluem missões letais e têm como objetivo final remover Nicolás Maduro do poder


Crédito editorial: Joey Sussman / Shutterstock.com
Crédito editorial: Joey Sussman / Shutterstock.com

O presidente Donald Trump confirmou nesta quarta-feira (15 de outubro de 2025) que autorizou operações secretas da CIA na Venezuela, incluindo ações letais contra alvos considerados ligados ao narcotráfico e ao regime de Nicolás Maduro. A informação foi revelada inicialmente pelo jornal The New York Times e confirmada pelo próprio mandatário norte-americano durante entrevista à imprensa.


Fontes da Casa Branca e de autoridades de inteligência dos Estados Unidos afirmam que a medida concede à CIA autonomia para conduzir missões encobertas dentro e fora do território venezuelano, com o objetivo de enfraquecer o aparato de segurança e isolar o governo de Maduro.


Segundo o Times, as ações fazem parte de um pacote mais amplo de medidas da administração Trump, que também inclui ataques a embarcações no mar do Caribe, supostamente usadas por cartéis venezuelanos. Ao menos 27 pessoas morreram nas últimas duas semanas em operações norte-americanas na região, segundo a Al Jazeera.

“Estamos combatendo um regime corrupto que financia o tráfico de drogas e ameaça a segurança das Américas”, declarou Trump à imprensa, afirmando que as ações “têm base legal” e “visam proteger o povo dos Estados Unidos”.

O governo americano alega que a Venezuela estaria liberando prisioneiros e pacientes psiquiátricos para atravessarem ilegalmente as fronteiras rumo aos EUA, uma acusação não confirmada por organismos internacionais.


Especialistas em direito internacional alertam, porém, que o uso de força letal em território estrangeiro sem autorização do país afetado viola tratados internacionais e a Carta da ONU. Juristas ouvidos pelo The Washington Post classificam a medida como “uma reedição da Doutrina Monroe sob roupagem militarizada”.


Analistas avaliam que a decisão pode gerar instabilidade regional, com impacto direto sobre países vizinhos como o Brasil e a Colômbia, que já recebem milhares de refugiados venezuelanos. Também há o risco de retaliação diplomática por parte de aliados de Maduro, como Rússia, China e Irã.


Com a escalada, a tensão entre Washington e Caracas atinge um dos níveis mais altos desde 2019, quando Trump reconheceu Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. Maduro, por sua vez, prometeu responder a qualquer violação de soberania “com força total”, chamando a medida de “ato de guerra”.


Fontes: The New York Times, Al Jazeera, The Washington Post, BBC News, G1

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