Projeto "Pilares do Choro" leva ritmos brasileiros e histórias aos espaços públicos de Brasília

Allyson Xavier
7 de out.
2 min de leitura

quatro músicos estão posando para a fotografia. Da esquerda para a direita: um homem de terno quadriculado, gravata borboleta e chapéu panamá segura uma flauta transversal. O segundo homem, com calça de alfaiataria, colete, camisa social e chapéu panamá sorri, segurando um violão. O terceiro homem segura um cavaquinho, também com gravata borboleta, calça de alfaiataria preta, camisa social branca e colete cinza por cima. A quarta pessoa é uma mulher, com blusa de manga azul e calça jeans da mesma cor. ela segura um pandeiro e sorri, evidenciando seu batom vermelho. todas as pessoas na foto são caucasianas, com exceção do terceiro homem, este que segura o cavaquinho, que é pardo.

Iniciativa une música ao vivo, contação de histórias e acessibilidade para resgatar as raízes do choro em praças e escolas do DF | Crédito da imagem: Vinícius Bispo

Brasília ganha mais um sopro de cultura autêntica com o projeto "Pilares do Choro", que transforma praças e salas de aula em palcos para a memória musical do Brasil. A iniciativa celebra mestres do choro como Ernesto Nazareth, Zequinha de Abreu, Chiquinha Gonzaga e Joaquim Callado, misturando apresentações ao vivo com narrativas que revelam os bastidores das composições. Após passagens por Sobradinho e Guará, o espetáculo chega ao Riacho Fundo I neste sábado (11/10), prometendo uma noite gratuita e inclusiva.

Sob a direção musical de Alberto Salgado – artista PCD premiado com o Prêmio da Música Brasileira em seu segundo disco –, o grupo é formado por talentos dedicados ao gênero: Márcio Carvalheira (violão de sete cordas), Maikon Canhola (flauta transversal), Carol Senna (pandeiro e voz) e Victor Mauro (cavaquinho).

"É uma viagem que conecta o passado ao presente, educando e emocionando o público com os sons mais genuínos do Brasil", explica Senna, idealizadora e cantora do projeto.

Além da música, cada show inclui contos e anedotas que humanizam os grandes nomes da MPB, fomentando o acesso cultural em áreas periféricas e fortalecendo a identidade local.

O "Pilares do Choro" já impactou cinco escolas públicas do Distrito Federal, levando 30 minutos de imersão musical para alunos da rede pública. Nas praças, as sessões duram três horas, com recursos de acessibilidade como intérpretes de Libras, fones de condução óssea para pessoas surdas e materiais em áudio e texto via QR Code. Essa abordagem inclusiva garante que ninguém fique de fora da celebração.

Realizado pelo grupo Cena do Choro, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (da Secretaria de Cultura e Economia Criativa) e produção da Diferente Arte, o projeto entra em sua segunda fase. Após Riacho Fundo I, segue para Planaltina e Candangolândia, expandindo o alcance para mais comunidades.Serviço – Apresentação em Riacho Fundo I

Onde: Espaço dos Quiosques, entre a Biblioteca Pública e o Conselho Tutelar

Quando: Sábado, 11 de outubro, a partir das 20h

Quanto: Entrada franca

Classificação: Livre

Mais infos: @cenadochoro no Instagram

Próximas datas nas praças de Brasília: