Cuidar da mente é proteger vidas: a importância da saúde mental no trabalho dos vigilantes
- Allyson Xavier
- 26 de set.
- 2 min de leitura
A conscientização sobre a saúde mental é essencial para promover o bem-estar, especialmente em profissões exigentes como a de vigilante, que demanda atenção constante, responsabilidade, dedicação e resiliência. “Cuidar do equilíbrio emocional não é apenas fundamental para o bem-estar individual, mas também uma estratégia para a segurança operacional. Profissionais mentalmente saudáveis tomam decisões mais assertivas e desempenham suas funções com maior precisão”, explica Stefanya Lamounier, gerente operacional da Brasfort.

Pequenas mudanças no dia a dia podem ser sinais de alerta. Cansaço persistente, irritabilidade atípica, desmotivação, dificuldade de concentração ou isolamento podem indicar a necessidade de suporte. “Muitas vezes, o colaborador não expressa o que sente espontaneamente. Por isso, é crucial oferecer canais seguros e confiáveis onde ele se sinta acolhido e respeitado”, destaca Lamounier.
Dados do Ministério da Previdência Social de 2024 apontam cerca de 500 mil afastamentos por questões de saúde mental no Brasil, um aumento de 68% em relação ao ano anterior. Segundo o INSS, dos 3,5 milhões de pedidos de licença médica, mais de 10% foram motivados por transtornos mentais.
Nesse cenário, empresas, especialmente do setor de segurança, podem fazer a diferença com iniciativas como programas de qualidade de vida, campanhas de conscientização, rodas de conversa, treinamentos para líderes identificarem sinais de adoecimento, parcerias com psicólogos, canais de escuta confidenciais e incentivo à prática de atividades físicas e alimentação saudável.
“Implementamos ações contínuas para integrar corpo e mente, promovendo acolhimento e cuidado”, afirma Lamounier.
Uma rede de apoio com familiares, amigos e colegas é igualmente vital, pois muitas vezes são eles que percebem mudanças sutis de comportamento. “O apoio deve vir com escuta atenta, empatia e incentivo à busca por ajuda profissional, fortalecendo uma cultura de cuidado e ambientes mais saudáveis e seguros”, conclui Lamounier.





















