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quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Sociedade

Brasil registra mais de 68 mil pedidos de refúgio em 2024

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • 14 de jun.
  • 2 min de leitura

Chama a atenção o aumento expressivo de pedidos feitos por cidadãos cubanos, uma alta de 94,2% em comparação com 2023


O Brasil recebeu 68.159 pedidos de refúgio ao longo de 2024, um crescimento de 16,3% em relação ao ano anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13), em Brasília, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra).


refugiados em meio a fronteira entre Brasil e Venezuela

Segundo o relatório, o Ministério da Justiça reconheceu 13.632 pessoas como refugiadas no Brasil em 2024 Foto: EBC


Conforme o relatório Refúgio em Números 2025, os principais solicitantes foram venezuelanos, com 27.150 pedidos. Em seguida, aparecem os cubanos (22.288) e os angolanos (3.421). Ao todo, o país recebeu solicitações de pessoas oriundas de 130 nacionalidades diferentes. O relatório chama atenção para o aumento significativo de pedidos feitos por cidadãos cubanos, que apresentaram uma alta de 94,2% em comparação com 2023.


Perfil dos solicitantes


Homens representaram 59,1% dos pedidos de refúgio feitos em 2024, enquanto as mulheres foram responsáveis por 40,9%. A faixa etária de 25 a 39 anos foi a que concentrou a maior presença masculina, com 63,2%. Já entre as mulheres solicitantes, 24,3% tinham menos de 15 anos.


No caso dos venezuelanos, as mulheres corresponderam a 43% das solicitações, superando os homens, que representaram 37,6% do total de pedidos da nacionalidade.

Em todos os grupos etários analisados, os homens superaram as mulheres no número de solicitações de refúgio.


Reconhecimento do status de refugiado


Ainda segundo o relatório, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça, reconheceu 13.632 pessoas como refugiadas no Brasil em 2024. A maioria delas é proveniente da Venezuela, país que responde por mais de 93% dos casos. Afeganistão, Colômbia e Síria também figuram entre os principais países de origem.

Do total de solicitações decididas, 44,4% foram registradas em estados da Região Norte. São Paulo liderou em número de decisões (36,1%), seguido por Roraima (35,6%) e Amazonas (5,1%).


Entre as pessoas reconhecidas como refugiadas, 55,9% eram homens e 43,9% mulheres. Crianças, adolescentes e jovens de até 18 anos representaram 41,8% do total. A maior parte dos homens reconhecidos estava na faixa etária abaixo dos 15 anos (31,4%), índice ainda maior entre as mulheres, com 37,6%.


Como o aumento de pedidos de refúgio pode impactar o Brasil?


O crescimento no número de pedidos de refúgio no Brasil pode gerar reflexos diretos nos serviços públicos e no mercado de trabalho, especialmente em regiões com infraestrutura limitada. Estados como Roraima e Amazonas, que já enfrentam desafios sociais, podem ter mais pressão sobre saúde, educação e programas assistenciais. Ao mesmo tempo, a chegada de imigrantes também pode impulsionar a economia, com mão de obra disponível, abertura de pequenos negócios e maior diversidade cultural.


Fontes: RBC, ACNUR, MJSP

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