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sábado, 13 de dezembro de 2025

Sociedade

Segurança privada no Brasil cresce e já conta com cerca de 571 mil profissionais, superando efetivos das Polícias Militar e Civil

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • há 5 dias
  • 3 min de leitura
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Mercado tem ainda 200 mil vigilantes aptos em espera e participação feminina aumenta - Crédito: Freepik


O número de vigilantes no Brasil cresceu 10% em apenas cinco meses, segundo dados da Polícia Federal, compilados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Com cerca de 571 mil profissionais, a segurança privada já supera o efetivo das polícias Militar e Civil juntas. Desse total, 546.433 trabalhadores estão empregados em empresas de segurança privada. Esse movimento vai além de um reflexo da sensação de insegurança e indica uma maturidade do mercado, que tem sido acompanhada por mudanças no perfil profissional e mostra que o setor tem capacidade de expansão.


Não por acaso, a participação feminina também aumentou, representando 15% do total de vigilantes em atividade, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Além disso, o levantamento aponta ainda que existem cerca de 200 mil trabalhadores aptos a exercer a profissão. 


Mercado em expansão 

Para especialistas, esse crescimento é impulsionado por uma demanda cada vez mais técnica e integrada. Empresas, condomínios e instituições buscam soluções completas que unam presença física, gestão de riscos e uso de tecnologia, deixando de ver a segurança como custo operacional e passando a tratá-la como investimento estratégico.


“Organizações e gestores começaram a compreender que a segurança profissional vai além da figura do vigilante armado, incluindo gestão de riscos, protocolos preventivos e integração com tecnologia. Esse olhar mais estratégico e técnico explica parte do crescimento acelerado do setor”, explica Glenda Negreiros, Executiva de Inovação e Qualidade da Brasfort.

Desse modo, o risco de priorizar quantidade em detrimento do rigor técnico é real e exige atenção constante. A padronização de treinamentos, a atualização profissional e a adoção de protocolos éticos são fundamentais para que o setor não perca credibilidade diante da sociedade.


Qualificação e ética como pilares da expansão


A integração entre segurança física e eletrônica é outro pilar dessa modernização que leva à expansão. Profissionais são capacitados para atuar em conjunto com sistemas de Circuito Fechado de Televisão (CFTV), alarmes e controle de acesso, formando uma rede de proteção mais inteligente e eficiente. Essa sinergia permite respostas mais rápidas e precisas a eventuais ameaças. 


Por isso, a relação entre segurança pública e privada deve ser complementar, com cooperação e troca de informações que beneficiem toda a sociedade. “Enquanto o Estado atua de forma ampla, a iniciativa privada atende demandas específicas de segmentos como hospitais, shoppings e indústrias. O avanço está na integração e na colaboração entre os dois campos”, afirma Negreiros.


Entretanto, a expansão sem critérios pode comprometer a credibilidade do setor, exigindo atenção constante à formação continuada, atualização profissional e práticas éticas. “O equilíbrio entre expansão e responsabilidade é essencial. A padronização de treinamentos e o compromisso ético são diferenciais que consolidam a confiança da sociedade na segurança privada”, complementa Glenda Negreiros.


Evolução e desafios


O perfil do vigilante também evoluiu. Hoje, são exigidas habilidades que vão muito além da vigilância tradicional, como técnicas de mediação de conflitos, capacidade analítica para identificar riscos e domínio de ferramentas tecnológicas. Competências comportamentais, incluindo empatia e comunicação, são igualmente valorizadas, especialmente em locais com grande circulação de pessoas.


Vale ainda ressaltar que o avanço da Inteligência Artificial (IA) e da automação não substitui o profissional, mas potencializa sua atuação. A tecnologia processa dados em tempo real, à medida que o vigilante aporta julgamento humano, adaptabilidade e capacidade de decisão em cenários imprevistos. Por fim, o futuro aponta para um agente de segurança que seja capaz de, dentre os desafios, se tornar cada vez mais estratégico e apoiado por ferramentas digitais.


Sobre a Brasfort


A Brasfort é um grupo brasileiro fundado em 1987 em Brasília, especializado em facilities, segurança patrimonial e eletrônica, manutenção e serviços terceirizados.


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