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quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Sociedade

Número de pessoas em situação de rua no Brasil cresce mais de 40% desde 2022, aponta levantamento

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • 12 de ago.
  • 2 min de leitura

Dados do CadÚnico indicam que o total de brasileiros nessa condição saltou de 236 mil para mais de 335 mil em pouco mais de dois anos; aumento é ainda maior em estimativas nacionais


Crédito editorial: Wagner Vilas / Shutterstock.com
Crédito editorial: Wagner Vilas / Shutterstock.com

O Brasil registrou um aumento expressivo no número de pessoas vivendo em situação de rua nos últimos dois anos. Levantamento com base no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) aponta que, em março de 2025, havia 335.151 pessoas cadastradas nessa condição, contra 236.400 em dezembro de 2022. A variação representa um crescimento de 42% no período.

Em outra perspectiva, estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) de 2022 apontava a existência de 281.472 pessoas vivendo nas ruas. Quando comparado com o número mais recente, a alta é de aproximadamente 19%.


Os dados também mostram que o avanço é contínuo. Apenas entre dezembro de 2024 e março de 2025, o número de registros no CadÚnico subiu de 327.925 para 335.151, um aumento de 0,37% em três meses.


Especialistas apontam que fatores como desemprego, aumento do custo de vida, falta de acesso a políticas habitacionais e agravamento de crises regionais têm contribuído para o cenário. Embora haja programas federais e municipais voltados para atendimento e reinserção social, a demanda por vagas em abrigos e por serviços de assistência social supera a oferta em praticamente todas as capitais.


Comparativo do número de pessoas em situação de rua – Brasil

Fonte

2022

2025 (março)

Variação aproximada

IPEA (estimativa)

281.472 pessoas

~335.151 pessoas*

+19 %

CadÚnico (registrados)

236.400 pessoas

335.151 pessoas

+42 %

* Dados de 2025 também do CadÚnico

“O aumento é resultado de um conjunto de fatores que incluem desigualdade, desemprego e ausência de moradia acessível”, destaca o pesquisador responsável pelo estudo na UFMG.

O cenário reforça a necessidade de políticas públicas estruturadas e de longo prazo para enfrentamento do problema, que, segundo especialistas, não se resolve apenas com abrigos emergenciais, mas também com iniciativas permanentes de habitação e reinserção no mercado de trabalho. Fontes: Agência Brasil, UFMG, IPEA, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

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