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domingo, 09 de novembro de 2025

Sociedade

Moradores retiram cerca de 50 corpos de mata no Complexo da Penha após megaoperação policial

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • 29 de out.
  • 1 min de leitura

Na imagem, uma caçamba vermelha de lixo na calçada solta uma espessa nuvem de fumaça branca, que invade a rua e embaralha o ar. Bem visível na lateral do contêiner, a inscrição em letras brancas avisa: “SOMENTE LIXO – NÃO JOGUE ENTULHO”.Pelo passeio, pedestres tentam seguir seu caminho em meio ao incômodo. À esquerda, um rapaz de camiseta branca e short preto apressa o passo, desviando o olhar. No centro, três pessoas caminham de costas, uma delas com mochila, atravessando a cortina de fumaça. À direita, uma mulher de blusa rosa leva a mão ao rosto, protegendo-se ou tossindo.A faixa de pedestres, os carros ao fundo e as construções simples completam o cenário de uma rua comum, agora tomada por um clima de irritação e risco à saúde.

Comunidade diz que eles não fazem parte da contagem oficial - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil


Moradores do Complexo da Penha retiraram aproximadamente 50 corpos de uma área de mata na comunidade, um dia após a operação policial que deixou oficialmente 64 mortos — 60 suspeitos e 4 policiais —, na terça-feira (28). Os cadáveres foram reunidos na Praça São Lucas, no centro da favela, e, segundo os residentes, não estão incluídos na contagem oficial divulgada pelas autoridades. A Polícia Militar foi procurada, mas até o momento não se pronunciou sobre o caso.


O ativista Raul Santiago, morador do complexo, transmitiu a cena ao vivo nas redes sociais e classificou o episódio como “uma chacina que entra para a história do Rio de Janeiro e do Brasil, marcando com muita tristeza a realidade do país”. A pedido das famílias, os corpos foram expostos para registro da imprensa antes de serem cobertos com lençóis. A comunidade aguarda a chegada do Instituto Médico-Legal (IML) para a remoção oficial.


Caso confirmados como vítimas adicionais, o total de mortos na operação mais letal já registrada pelas forças de segurança do Rio pode ultrapassar 120. Na mesma noite, outros seis corpos localizados em área de mata no vizinho Complexo do Alemão foram encaminhados ao Hospital Getúlio Vargas. Com informações da Agência Brasil

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