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quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Ciência e Tecnologia

Ipea sugere taxar super-ricos para pagar dívidas climáticas do Brasil e outros países

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • 25 de out.
  • 2 min de leitura
A imagem mostra uma cena urbana com um céu fortemente tingido de tons alaranjados e marrons, provavelmente devido a poluição ou fumaça, criando um efeito de névoa densa. O sol, visível no centro da imagem, aparece como uma esfera vermelha intensa, quase totalmente obscurecida pela atmosfera. Ao fundo, há uma linha de prédios altos, parcialmente visíveis através da névoa, evidenciando a cidade de São Paulo. Uma bandeira verde, possivelmente a do Brasil, está visível entre os edifícios. Na parte inferior, há vegetação escura e algumas luzes urbanas, indicando que a foto pode ter sido tirada ao amanhecer ou entardecer, com a poluição ou fumaça intensificando a coloração do céu.

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) propõe taxar os super-ricos e grandes empresas multinacionais para financiar dívidas climáticas, com foco em ajudar nações pobres e populações vulneráveis. Intitulado Operacionalizando a justiça climática: uma proposta para quantificar e reparar dívidas climáticas, o trabalho é assinado pelo pesquisador Rodrigo Fracalossi e usa a abordagem de igualdade per capita (EPC) para calcular o excesso de emissões desde 1990.


De acordo com Fracalossi, a ideia é medir a “responsabilização histórica” pelas emissões. “Trata-se de quantificar quem usou mais do que sua cota justa do espaço atmosférico”, explica. O estudo aponta que países como Brasil e Estados Unidos já ultrapassaram seus limites. Para limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, o IPCC estima que o mundo pode emitir no máximo 2,79 trilhões de toneladas de CO₂, sendo 1,43 trilhão já emitidos até 1989, restando 1,36 trilhão a partir de 1990.


Os EUA lideram a dívida climática, com US$ 47,9 trilhões (326% acima de seu limite), enquanto o Brasil, considerando o desmatamento, consumiu 168% de sua cota. Para reparar isso, o Ipea sugere:

  • Um imposto anual de 2% sobre a fortuna de bilionários e milionários, podendo gerar até US$ 390 bilhões por ano.

  • Um imposto corporativo mínimo global de 15%, alinhado a OCDE e G20, que renderia mais US$ 192 bilhões anuais.


“A transição climática deve ser justa, cobrando mais de quem lucrou com economias baseadas em carbono”, defende Fracalossi.

Os recursos poderiam financiar energias renováveis, reflorestamento, infraestrutura resiliente e agricultura diversificada. O pesquisador alerta, porém, que mecanismos de mercado, como créditos de carbono, não substituem a ação estatal. “A justiça climática exige redistribuição de recursos pelo governo, não apenas soluções de mercado”, conclui.


Com informações da Agência Brasil

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