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terça-feira, 11 de novembro de 2025

Ciência e Tecnologia

Dor crônica: como controlar com exercício e dieta?

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • 10 de set.
  • 2 min de leitura

Homem africano com dor no pescoço e nas costas, esfregando as mãos nos locais
A dor crônica é uma condição persistente que afeta mais de 1,5 bilhão de pessoas no mundo, comprometendo a qualidade de vida, o sono e a produtividade, segundo a OMS | Foto: Shutterstock

A dor crônica é um desafio global que afeta mais de 1,5 bilhão de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, cerca de 37% da população convive com dores persistentes, que impactam o sono, o trabalho e até os relacionamentos, conforme dados da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED). Diante desse cenário, soluções não farmacológicas, como o exercício físico regular e uma alimentação equilibrada, têm se destacado como estratégias eficazes para aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida.


O poder do movimento


De acordo com o especialista em dor Dr. Carlos Gropen, o exercício físico é um pilar essencial no controle da dor crônica. “O exercício melhora a circulação, fortalece a musculatura e estimula a liberação de endorfinas, substâncias que promovem a sensação de bem-estar e funcionam como analgésicos naturais do organismo”, explica. Ele enfatiza que não é necessário se submeter a treinos intensos: “Pequenas mudanças de rotina, como caminhar 30 minutos por dia, já produzem um impacto significativo na redução da dor. O importante é a regularidade, mais do que a intensidade.”


Estudos reforçam essa abordagem. Pesquisas publicadas no Journal of Pain mostram que pessoas com dor crônica que praticam atividade física regularmente relatam uma redução média de 21% na intensidade da dor em comparação com sedentários. Além disso, exercícios aeróbicos (como caminhada ou corrida leve) e de fortalecimento muscular melhoram a qualidade do sono em até 25%, um fator crucial para quem enfrenta dores persistentes.


A alimentação como aliada


A dieta também desempenha um papel fundamental. Segundo a Harvard Medical School, uma alimentação rica em frutas, verduras, grãos integrais, peixes e gorduras saudáveis (como azeite de oliva e abacate) pode reduzir processos inflamatórios em até 30%. Por outro lado, o consumo excessivo de açúcares, frituras e ultraprocessados pode agravar inflamações, intensificando a dor.


Dr. Gropen destaca a importância de escolhas alimentares conscientes: “Não existe fórmula mágica, mas escolhas diárias fazem diferença. Uma dieta equilibrada, com quantidades adequadas de proteínas e com redução de carboidratos ultraprocessados, tem poder anti-inflamatório e potencializa o efeito do exercício físico. É uma combinação que vai muito além da estética, trata-se de saúde e qualidade de vida.”


Uma mudança para além do alívio


Adotar hábitos saudáveis vai além de aliviar sintomas. “O alinhamento entre movimento, treino muscular de resistência e força, aliado a uma nutrição saudável e personalizada, deve ser considerado essencial. Não se trata apenas de aliviar sintomas, mas de devolver autonomia e esperança a quem convive com a dor todos os dias.”, afirma o especialista.


Pequenas mudanças, como incluir caminhadas diárias e priorizar alimentos frescos, podem transformar a rotina de quem busca mais bem-estar. Para quem deseja começar, a orientação é simples: comece devagar, busque acompanhamento profissional e mantenha a regularidade. O impacto vai muito além do físico, trazendo alívio, energia e qualidade de vida.


Onde buscar ajuda?


Clínica IBDOR Endereço: 709 Sul - Centro Médico Julio Adnet, Brasília - DF

Contato: (61) 98408-4014




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