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sábado, 13 de dezembro de 2025

Sociedade

Dois feminicídios em 24 horas no ABC paulista e protestos nacionais contra violência à mulher

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura


ssa é uma foto aérea de um grande ato contra o feminicídio e a violência contra a mulher, provavelmente na Avenida Paulista (São Paulo), pelo volume de pessoas e pelos elementos característicos.Algumas das frases mais visíveis nos cartazes e faixas:FEMINICÍDIO É CRIME HEDIONDO   BASTA!   NEM UMA A MENOS!   NÃO É NÃO!   MULHERES VIVAS!   ATÉ QUANDO VÃO NOS MATAR?   FEMINICÍDIO É UMA PORRA   NENHUM DIREITO A MENOS!   NÃO SE CALLE! DENUNCIE   JUSTIÇA POR TODAS   MACHISMO MATA   MINHA VIDA IMPORTA   TAINARA VIVE (referência ao caso recente da mulher arrastada em SP)   FOI FEMINICÍDIO, NÃO CRIME PASSIONAL  Muitas pessoas vestem roxo (cor símbolo da luta feminista), há bandeiras roxas, vermelhas e do Brasil, e o clima é de indignação coletiva com cartazes erguidos bem alto. A multidão ocupa toda a largura da avenida e se perde de vista.

O domingo foi marcado por atos em várias capitais contra o aumento dos feminicídios.

O estado de São Paulo registrou, neste final de semana, dois feminicídios ocorridos dentro de casa, reforçando a triste estatística de violência contra a mulher no Brasil.


Diadema – sábado (6/12)


Uma mulher de 27 anos foi assassinada a facadas dentro de sua residência na rua Yayá, bairro Canhema, por volta das 22h15. Um vizinho ouviu os gritos de socorro e chamou a Polícia Militar. Quando os policiais chegaram, a vítima e o companheiro já estavam mortos. A perícia constatou que o homem matou a mulher e depois se suicidou com a mesma faca usada no crime. O caso foi registrado como feminicídio seguido de suicídio no 3º Distrito Policial de Diadema.


Santo André – domingo (7/12)


Na manhã de domingo, por volta das 8h15, uma mulher de 38 anos foi morta a facadas pelo marido, também de 38 anos, dentro de casa no Jardim do Estádio. A PM foi chamada para uma ocorrência de violência doméstica e encontrou a vítima caída. O suspeito estava ao lado do corpo confessou o crime imediatamente. A mulher chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu. A faca foi apreendida e o homem está preso em flagrante por feminicídio.


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Protestos em todo o país


O domingo foi marcado por atos em várias capitais contra o aumento dos feminicídios. Convocados por movimentos feministas após casos recentes – entre eles a tentativa de feminicídio contra Tainara Souza Santos, que teve as duas pernas amputadas após ser atropelada e arrastada por cerca de 1 km em São Paulo –, os protestos reuniram centenas de pessoas.


Em São Paulo, o ato na Avenida Paulista teve como lema “Basta de feminicídio. Queremos as mulheres vivas!”. No Rio de Janeiro, a manifestação ocupou a orla de Copacabana. Em Brasília, o evento contou com a presença da primeira-dama Janja Lula da Silva, seis ministras e deputadas federais.


Números alarmantes


Segundo o Mapa Nacional da Violência de Gênero, 3,7 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência doméstica nos últimos 12 meses. Em 2024, o Brasil registrou 1.459 feminicídios – média de quatro mulheres assassinadas por dia apenas por serem mulheres. Em 2025, até o momento, já são mais de 1.180 casos. Com informações da Agência Brasil

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