DF DIZ ADEUS AO DINHEIRO: transporte público celebra um ano 100% Digital
- luzarjudith
- 10 de jul.
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O pagamento em espécie foi eliminado em todas as linhas de ônibus urbanos e no metrô
Um ano após a modernização do sistema de pagamento do transporte público do Distrito Federal, o dinheiro deixou de circular em ônibus e metrôs. Desde julho de 2024, 100% das passagens são pagas digitalmente, utilizando cartões Mobilidade, Vale-Transporte, cartões bancários (débito ou crédito, com opção de pagamento por aproximação) e gratuidades.

A transição, liderada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), começou em 1º de julho de 2024, de forma gradual, para facilitar a adaptação dos usuários. Inicialmente, 52 das 934 linhas urbanas de ônibus deixaram de aceitar dinheiro. Hoje, o pagamento em espécie foi eliminado em todas as linhas de ônibus urbanos e no metrô. Segundo dados do sistema de bilhetagem automática do DF, mais de 1,4 milhão de acessos são registrados diariamente no transporte público.
“O pagamento de passagens somente por meio digital trouxe segurança aos usuários e reduziu o tempo de embarque, tornando as viagens mais rápidas”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
O secretário diz ainda que o próximo passo será o lançamento do aplicativo do DF no Ponto: "O aplicativo vai permitir ao passageiro acompanhar e planejar suas viagens, com a previsibilidade dos ônibus, podendo, em algumas linhas, até haver aumento de viagens em função da redução de tempo e otimização do sistema.”
Benefícios da digitalização do transporte público
Cerca de 60% das viagens são pagas com os cartões Mobilidade e Vale-Transporte, que oferecem o benefício da integração: até três embarques em um intervalo de três horas por, no máximo, R$ 5,50. A mudança reforça a modernização do sistema, trazendo maior praticidade e segurança, além de alinhar o DF às tendências globais de digitalização no transporte público.
Apesar do avanço, alguns usuários ainda enfrentam desafios, como a adaptação às tecnologias e a conectividade em regiões mais afastadas.
Fonte: Agência Brasília





















