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sexta-feira, 07 de novembro de 2025

Mundo

UE propõe acordo comercial com Mercosul, apesar de oposição da França

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • 3 de set.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de set.

Com informações do SBTNews


06.12.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Declaração à imprensa dos Presidentes dos Estados Partes do MERCOSUL Edifício MERCOSUL – Montevidéu, Uruguai Foto: Ricardo Stuckert / PR
A Comissão Europeia diz que o acordo com o Mercosul é o maior em reduções tarifárias, cortando mais de 4 bilhões de euros anuais para exportadores da UE | Foto: Ricardo Stuckert / PR

A Comissão Europeia apresentará nesta quarta-feira (3) o acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul para aprovação, enfrentando resistência da França e aliados, enquanto Alemanha e Espanha buscam novos mercados para contrabalançar as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.


As negociações, concluídas em dezembro de 2024 após 25 anos, envolvem Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.O acordo precisa da aprovação do Parlamento Europeu e de uma maioria qualificada de 15 dos 27 governos da UE, representando 65% da população do bloco. Não há garantia de sucesso, já que França, Polônia e Itália podem se opor.


A França, maior produtora de carne bovina da UE, considera o acordo “inaceitável”, enquanto agricultores europeus temem a concorrência de importações sul-americanas, como carne bovina, que alegam não seguir os padrões de segurança alimentar e ambientais da UE. A Comissão Europeia refuta essas preocupações.


Por que a França é contra o acordo UE-Mercosul


A França se opõe ao acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, que será votado em 3 de setembro de 2025, pelos seguintes motivos:

  1. Prejuízo aos agricultores: Maior produtora de carne bovina da UE, a França teme que importações baratas de carne sul-americana, que não seguem os padrões europeus de segurança e sustentabilidade, ameacem seus agricultores.

  2. Pressão política: O governo de Emmanuel Macron enfrenta protestos de agricultores e pressão de partidos como os Verdes e a extrema direita, que rejeitam o acordo, considerado “inaceitável”.

  3. Impacto ambiental: A França apoia críticas de que o acordo pode aumentar o desmatamento na Amazônia para expandir a pecuária, indo contra metas climáticas.

  4. Bloqueio na UE: A França busca apoio de Polônia e Itália para barrar o acordo no Conselho da UE ou no Parlamento Europeu, exigindo revisões.

Apesar de países como Alemanha e Espanha verem o acordo como uma forma de abrir mercados e reduzir a dependência da China, a França prioriza proteger seus agricultores e o meio ambiente.


Grupos ambientalistas, como a Friends of the Earth, também criticam o acordo, chamando-o de “destruidor do clima” e esperam seu bloqueio no Parlamento, onde Verdes e extrema direita são contrários, ou pelos governos da UE. Defensores, como Alemanha e Espanha, destacam o Mercosul como um mercado promissor para carros, máquinas e produtos químicos europeus, além de uma fonte de minerais essenciais, como o lítio, reduzindo a dependência da China.


O acordo também promete benefícios agrícolas, com maior acesso e tarifas reduzidas para queijos, presuntos e vinhos da UE. A UE intensificou esforços para diversificar parcerias comerciais desde a reeleição de Trump, em novembro de 2024, acelerando negociações com Índia, Indonésia, Emirados Árabes Unidos e fortalecendo laços com Reino Unido, Canadá e Japão. A Comissão Europeia considera o acordo com o Mercosul o maior já negociado em termos de reduções tarifárias, essencial para a estratégia de diversificação comercial do bloco.


Fonte: SBT News

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