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Sexta, 08 de agosto de 2025.

Trump pressiona Irã por acordo nuclear após ataque de Israel

  • Foto do escritor: luzarjudith
    luzarjudith
  • 13 de jun.
  • 2 min de leitura

Em meio a bombardeios israelenses contra instalações iranianas, ex-presidente americano alerta para "ofensivas ainda mais brutais" caso Teerã não aceite negociação


Após Israel lançar uma série de ataques em larga escala, incluindo bombardeios sobre instalações nucleares e lideranças militares iranianas, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, intensificou suas cobranças por um novo acordo nuclear com o Irã. As declarações surgiram nas últimas horas, reverberando em um cenário de alta tensão no Oriente Médio e nas negociações diplomáticas.


Imagem: noamgalai / Shutterstock.com
Imagem: noamgalai / Shutterstock.com

Operação “Leão em Ascensão”


Em 13 de junho, Israel deflagrou a “Operação Leão em Ascensão”, com dezenas de foguetes e mísseis direcionados a centros de enriquecimento de urânio, incluindo Natanz, e bases militares iranianas. Entre os mortos estão o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e altos oficiais de Teerã.

Teerã anunciou que irá retaliar, mas admite que a resposta pode ser limitada em função de restrições políticas internas.


Trump eleva o tom nas redes sociais


Em publicações no Truth Social, Trump endossou a ação israelense, chamando-a de “excelente” e “bem-sucedida”, com apoio logístico dos EUA, apesar de não haver participação direta. Ele aproveitou para exigir que o Irã feche um novo acordo nuclear “antes que não sobre mais nada”, alertando que, se não houver negociação, serão lançadas “ofensivas ainda mais brutais”.


Trump também revelou que o governo americano já deu um ultimato de 60 dias para o Irã negociar, prazo que já expirou, e que, ainda assim, o país não conseguiu fechar o acordo.


Diplomacia em jogo


Apesar do clima de crise, Trump afirmou preferir uma solução diplomática, mas sem descartar opções militares caso o Irã continue resistindo às propostas.

Autoridades americanas, inclusive o secretário de Estado Marco Rubio, enfatizaram que os EUA não estão conduzindo diretamente as ações militares, mas que forças norte-americanas na região foram protegidas ou retiradas de áreas vulneráveis.


Impacto internacional


O ataque israelense e o endurecimento de Trump pressionam o Irã em plena rodada diplomática prevista em Omã, destinada a reativar o processo de controle nuclear. O Conselho de Segurança da ONU, diversos governos europeus e entidades multilaterais tampouco descartam a escalada militar. A ONU pede máxima contenção.


Por que isso importa


  1. Escalada militar iminente: a ofensiva israelense pode provocar um conflito de grandes proporções no Oriente Médio.

  2. Diplomacia histórica em risco: o acordo nuclear, substituto do plano de 2015, corre ameaça com o impasse e nova pressão diplomática.

  3. Estados Unidos sob o holofote: a postura agressiva de Trump, em meio a uma eventual ação militar, pode redefinir o balanço de poder regional.


As próximas horas serão cruciais. O Irã avalia a intensidade de sua resposta militar, enquanto Israel e EUA mantêm vigilância máxima. A diplomacia, por ora, vive sua última chance antes de novos conflitos.


Fontes: G1, Reuters, El País, HuffPost, CNN Internacional, Cadena SER, Truth Social, Ministério da Defesa de Israel.

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