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quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Brasília

Operação Armlock mira esquema milionário de fraudes na Secretaria de Esporte do DF

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • 12 de set.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 13 de set.

Fachada do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), onde foi deflagrada a segunda fase da Operação Armlock, investigando desvio de recursos públicos.
Fachada do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), onde foi deflagrada a segunda fase da Operação Armlock, investigando desvio de recursos públicos.

Nesta quinta-feira (11/9), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio da Vice-Procuradoria-Geral de Justiça e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou a segunda fase da Operação Armlock, visando desarticular um esquema de desvio de recursos públicos na Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL/DF). A ação cumpriu 21 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Goiás, investigando fraudes em parcerias fictícias que podem ter causado prejuízos milionários aos cofres públicos.


Entre os alvos estão Giselle Ferreira, atual secretária da Mulher e ex-secretária de Esporte e Lazer (2020-2022), e Reginaldo Sardinha, atual administrador regional do Sudoeste/Octogonal. Ambos são investigados por suspeita de envolvimento em desvios de verbas públicas. As investigações apontam que os recursos foram desviados da SEL/DF por meio de Termos de Fomento simulados, firmados com uma associação de Jiu-Jitsu de fachada, usados como instrumento para fraudes. Os crimes apurados incluem peculato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraudes em processos administrativos.


A primeira fase da operação revelou indícios de outros núcleos criminosos, o que motivou a ampliação das investigações. Nesta segunda etapa, o foco está em indivíduos suspeitos de fornecer documentos e notas fiscais falsas, além de agentes políticos que teriam facilitado os desvios. A Operação Armlock conta com o apoio da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e do Gaeco do Ministério Público de Goiás (MPGO), reforçando o combate à corrupção e o desmantelamento da rede criminosa que comprometeu recursos destinados ao esporte e lazer no DF.


Pronunciamentos oficiais

Em nota oficial, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, pronunciou-se sobre a operação, destacando a transparência e legalidade dos processos administrativos conduzidos durante sua gestão na SEL/DF. "A Secretária confia nos órgãos de controle e coloca-se inteiramente à disposição das autoridades competentes para prestar quaisquer esclarecimentos que se façam necessários, colaborando com total abertura e responsabilidade institucional", afirmou.


Da mesma forma, Reginaldo Sardinha, administrador do Sudoeste/Octogonal, negou envolvimento nas irregularidades apontadas pelo MPDFT. Ele destacou que deixou sua função parlamentar em 2022 e, desde então, atua no executivo local sem vínculo com emendas parlamentares. "Causa estranheza minha citação. Estou à disposição das autoridades para esclarecimentos e confio que as investigações comprovarão a lisura de minha atuação", declarou, reforçando seu compromisso com a ética e a correta aplicação dos recursos públicos.


A Operação Armlock segue em andamento, com o objetivo de esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos no esquema que comprometeu recursos públicos destinados ao esporte e lazer no Distrito Federal.


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