VÍDEO: Tragédia em Lisboa no Elevador da Glória descarrila e deixa 15 mortos
- Allyson Xavier
- 3 de set.
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de set.
Funicular histórico colidiu contra prédio no centro da capital portuguesa; governo decretou luto nacional e investigação já foi aberta

O fim de tarde de 3 de setembro de 2025 terminou em tragédia em Lisboa. O histórico Elevador da Glória, funicular que liga a Baixa (Praça dos Restauradores) ao Bairro Alto, descarrilou e colidiu contra um edifício, deixando ao menos 15 mortos e 18 feridos, cinco deles em estado grave.
As primeiras informações apontam que o acidente ocorreu após o rompimento de um cabo de segurança, que fez um dos carros perder o controle e atingir a fachada do Hotel Suíço-Atlântico, na Calçada da Glória.
“Mais do que um acidente, esta é uma ferida aberta na cidade. É um momento de dor para Lisboa e para todo o país”, declarou o primeiro-ministro Luís Montenegro.
Segundo autoridades, havia cerca de 40 passageiros a bordo, além de pessoas que circulavam na área no momento do impacto.
Resposta imediata
Mais de 60 bombeiros foram mobilizados, com apoio de 22 veículos de emergência e o Veículo de Intervenção em Desastres do INEM. A área foi isolada e os feridos encaminhados a hospitais da região. O governo português decretou luto nacional a partir de 4 de setembro, enquanto a Câmara Municipal de Lisboaestabeleceu três dias de luto municipal.
O presidente Marcelo Rebelo de Sousa, o prefeito Carlos Moedas e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, expressaram condolências às famílias das vítimas.
Patrimônio histórico em luto
Inaugurado em 1885 e classificado como monumento nacional em 2002, o Elevador da Glória é um dos símbolos de Lisboa, transportando mais de 3 milhões de passageiros por ano. Em 2018, já havia registrado um descarrilamento por falhas de manutenção, mas sem vítimas.
A investigação oficial ficará a cargo do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Ferroviários, que busca apurar as causas do acidente e responsabilidades. Fontes: CNN Brasil, People, El País e AS





















