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domingo, 09 de novembro de 2025

Mundo

BBC é acusada de orientar jornalistas a culpar Israel por fome em Gaza

  • Foto do escritor: Allyson Xavier
    Allyson Xavier
  • 28 de out.
  • 2 min de leitura

Documento interno vazado amplia crise na emissora britânica e antecede sanção por reportagem considerada enganosa sobre o conflito no Oriente Médio


Funcionários da UNRWA na Faixa de Gaza
Funcionários da UNRWA na Faixa de Gaza

BBC enfrenta uma nova crise após o vazamento de um e-mail interno com instruções para a cobertura da fome em Gaza. O documento, revelado pela revista britânica The Spectator neste domingo (27), orienta jornalistas a considerar “irrelevante” o debate sobre o volume de ajuda humanitária que entra no território e a atribuir responsabilidade a Israel pela escassez de alimentos.


A emissora foi procurada pela imprensa britânica, mas não comentou o caso até o momento.

O texto, intitulado “Covering the food crisis in Gaza”, também recomenda que repórteres descrevam falhas no sistema de distribuição local e utilizem linguagem uniforme em rádio, TV e internet. O conteúdo do e-mail ainda não foi confirmado oficialmente pela corporação, mas sua divulgação reacendeu críticas sobre o viés editorial da BBC em reportagens sobre o Oriente Médio.


A revelação ocorre poucos dias antes de o órgão regulador britânico Ofcom aplicar uma sanção à emissora por uma reportagem considerada enganosa. A penalidade está relacionada ao documentário “Gaza: How to Survive a Warzone”, exibido entre fevereiro e outubro. A investigação concluiu que a BBC omitiu que o narrador do filme, um adolescente de 13 anos, é filho de um integrante do governo de Gaza, administrado pelo grupo terrorista Hamas.


Ofcom classificou a falha como uma “violação séria” das regras de radiodifusão. Após o episódio, a BBC reconheceu o erro, retirou o programa do ar e prometeu reforçar os protocolos de checagem e transparência sobre vínculos de fontes e personagens.


Nos últimos dois anos, a corporação suspendeu jornalistas da BBC Árabe acusados de apoiar o Hamas em redes sociais e abriu investigações internas sobre possíveis violações de imparcialidade. Um dos analistas apresentados pela emissora foi identificado posteriormente como ex-dirigente de um veículo ligado ao Hamas, sem que isso fosse informado ao público na época.


O vazamento do e-mail reacendeu questionamentos sobre a neutralidade da emissora pública britânica. Deputados e entidades judaicas exigiram explicações imediatas. O governo do Reino Unido reiterou que o Hamas é reconhecido oficialmente como grupo terrorista e reforçou que veículos públicos devem manter rigor na cobertura jornalística.


Ofcom declarou que continuará monitorando o cumprimento das normas de imparcialidade pela BBC.


Fontes: The Spectator, O Antagonista, BBC News, Ofcom UK

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